Sábado, na USP, encontrei alguns. Domingo, no Morumbi, idem.
Tem gente que gosta de correr sozinho. Eu gosto muito, mas também gosto de companhia, principalmente nos treinos mais longos, desde que os companheiros tenham ritmos parecidos. E quando se treina em equipe, a probabilidade de se achar atletas com ritmos parecidos é bem maior. Melhor ainda quando esses colegas são bacanas, aí os treinos de 20, 30 quilômetros, deixam de ser sofríveis para serem prazerosos, passando muito mais rápido.
Engraçado como esse negócio de corrida, torna as pessoas um tanto "cúmplices". Não sei se me expresso bem, mas aquelas horinhas de treinos juntos, aquele sacrifício conjunto, aquela disputazinha meio disfaçada, faz a gente criar uma afeição pelos nossos colegas. Pelo menos funciona assim comigo. Quando eles aparecem, você fica feliz. Quando não, você sente uma falta danada. Quando se contundem, você fica triste porque os treinos já não serão os mesmos.
Mas não é só isso, você também passa a querer bem essas pessoas. Você dá dicas, você quer ajudá-las a melhorar, você quer preveni-las, você quer alertá-las. Porque elas são como você, "cúmplices".
É muito bom encontrar os novos amigos.
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Aaaaaahhh!!!
ResponderExcluirAgora também descobri o teu blog, já tem um link no Wilbor. Eu gosto muito do universo blogueiro, acho que dentro da tal Revolução Cibernética é um grande instrumento de contracultura, uma forma de entender esse nosso mundo a partir de idéias independentes.
Como tá no comecinho deu pra ler tudo, gostei bastante do estilo de escrita, não sabia que o sr. dotô era poeta também.
Parabéns pelo blog, a internet (além dos treinos de corrida) é também um espaço para novos amigos.
Abração!
Pôxa amigão, meu blog é tão despretensioso... como percebeu, não tenho compromisso com periodicidade, assim, apenas escrevo quando me dá na telha...rs
ResponderExcluirE você foi bastante amável com sua crítica, tenho certeza que o Marcílio deva ser menos piedoso...rs